IPCA do Distrito Federal apresenta queda significativa
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Distrito Federal, divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), revelou um cenário otimista para a economia local. Com uma variação mensal de 0,30% em novembro, o índice ficou abaixo da média nacional de 0,39%, posicionando o DF como a quinta capital com menor inflação entre as 16 analisadas.
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA do DF registrou 4,47%, novamente inferior ao índice nacional, que foi de 4,87%. Este desempenho reflete o controle sobre os preços e um cenário econômico favorável para as famílias brasilienses.
Energia elétrica lidera impacto positivo
Um dos principais fatores para o desempenho positivo foi a queda de 9,30% nos preços da energia elétrica residencial, que reduziu 0,30 ponto percentual (p.p.) do índice geral. Essa redução contribuiu diretamente para aliviar o orçamento doméstico das famílias e manter a inflação sob controle.
Apesar disso, o grupo Transportes apresentou o maior impacto no IPCA, com variação de 1,37%, resultando em um aumento de 0,31 p.p. no índice geral. Dentro deste grupo, o destaque foi o aumento de 15,34% nas passagens aéreas, que sozinhas adicionaram 0,22 p.p. ao IPCA.
Alimentação e bebidas também influenciam inflação
Outro grupo que contribuiu para o índice foi Alimentação e Bebidas, que registrou alta de 1,20%, impactando o índice geral em 0,21 p.p. Os preços das carnes subiram 7,26%, gerando um impacto de 0,10 p.p., enquanto a alimentação fora do domicílio registrou aumento de 0,66%, contribuindo com 0,04 p.p.
INPC reforça cenário favorável
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que avalia o impacto da inflação em famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, também trouxe boas notícias. A variação mensal no DF foi de apenas 0,15%, consideravelmente abaixo da média nacional de 0,33%. Este resultado reflete uma inflação controlada e uma menor pressão sobre os orçamentos de famílias de menor renda.
A análise do IPEDF reforça que o controle sobre os preços, especialmente na energia elétrica, foi crucial para conter a inflação e garantir melhores condições econômicas para os brasilienses.